sexta-feira, 3 de julho de 2015

Empreender: inteligência, comportamento e desafio


Além de ter uma boa ideia e acreditar nela como um negócio para empreender e dar certo, é preciso arregaçar as mangas e seguir avante. Afinal, características e habilidades empreendedoras podem e devem ser desenvolvidas e atualizadas para o negócio dar certo.


Segundo pesquisas recentes, 7 em cada 10 brasileiros pretendem empreender até 2020. Mas, afinal, o que pode estar acontecendo ou o que leva tanta gente a mudar sua rota, seus planos de vida e querer empreender diante de tantas incertezas e, consequentemente, riscos?
É comum ouvirmos que é na crise que grandes oportunidades podem ser identificadas e, com isso, muitos empreendedores criam negócios que se tornarão sucesso em alguns anos. E que grandes riquezas nesse país foram feitas em momentos de crise.
É sabido que são os empreendedores e suas empresas quem promove o desenvolvimento econômico no sistema capitalista. São eles que movem a economia, criam empregos, geram trabalho e renda, pagam impostos etc.
Quando estamos em momento de crise é natural sentirmos medo, é natural acharmos que tudo acabou. Desde garoto ouço dizer que crise sempre vai existir e é nos momentos difíceis que conseguimos mudar, criar, inovar e fazer o nosso melhor. 
E afinal, o que é empreendedorismo?
“É uma revolução silenciosa, que vai representar para o século XXI mais do que a revolução industrial foi para o mundo a partir do século XVIII” - Prof. Jeffry Timmons (1994), Babson College, EUA.
Empreendedorismo significa empreender, resolver um problema ou situação complicada. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos.
Empreender é também agregar valor, saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo.
Vale ressaltar, porém, que ser empreendedor não necessariamente está ligado a ter um negócio próprio. É possível empreender na empresa em que trabalha, em uma instituição não governamental e até mesmo no serviço voluntário.
Para ser um empreendedor não basta apenas ter uma boa ideia e querer transformá-la numa empresa sem antes trabalhar e estudar muito.
Para empreender com consistência é preciso ter um “que” de especial, ter habilidades essenciais como entendimento de mercado, capacidade de vender novas ideias, disciplina financeira, determinação, entre outros. É preciso ter uma carga cavalar de motivação e capacidade de seguir em frente na hora de encarar incertezas. Quando tudo parece não dar certo, enquanto as pessoas comuns desistem, o empreendedor tira mais um “gás”, dá mais um suspiro, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.
Daí a necessidade de conhecer o que se quer, estudar o mercado, buscar informações que sustentem o seu planejamento para uma melhor avaliação de riscos e estudo da oportunidade que se apresenta, além de confiar na própria capacidade de tomar decisões, ter iniciativa e persistência.
Algumas verdades, que devem ser observadas pelo empreendedor que quer levar avante o seu sonho:
- O brasileiro sonha em empreender, mas isso não é tudo.
- Pagar impostos é coisa para super-herói.
- O Regime tributário para as micro e pequenas empresas poderia ser mais simples.
- Poucas empresas brasileiras crescem de verdade.
- O empreendedor brasileiro tem muitas opções para se capacitar.
 (Fonte: Endeavor)
Portanto, empreender é ir além da formação acadêmica, dos livros: é ter inteligência emocional para equilibrar razão e emoção, e ser rápido e assertivo em sua tomada de decisões.
A partir do desenvolvimento da sua inteligência emocional, o empreendedor – este ser criativo, inovador –, apresenta uma força mental aliada ao seu comportamento para encarar grandes desafios e aceitar que, para chegar longe, poderá até errar muito pelo caminho e, a partir de cada desafio, desenvolver as habilidades necessárias para atingir o sucesso por meio do empreendedorismo.
Assumir o seu papel de impactar no mundo a sua volta, desenvolver o equilíbrio emocional aliado a uma boa base técnica para a boa condução dos negócios e tomada de decisões exigem habilidades como: saber gerenciar previsões e resultados, habilidade de montar e liderar uma equipe competitiva e criativa, habilidade de negociação e vendas, ter uma boa gestão de tempo, habilidade de se preparar para novos investimentos e expansão, etc. 
Portanto, além de ter uma boa ideia e acreditar nela como um negócio para empreender e dar certo, é preciso arregaçar as mangas e seguir avante. Afinal, características e habilidades empreendedoras podem e devem ser desenvolvidas e atualizadas para o negócio dar certo.
Assim funcionam os empreendedores, atribuem a si mesmos e a seu comportamento as causas de seus sucessos e fracassos, e assumem a responsabilidade pessoal pelos resultados obtidos.
Pense nisso!

Crise: fato ou percepção, o que fazer?


Estamos em crise, e isso pode impedir os empresários de darem a volta por cima. Por que será que alguns conseguem superar e vão mais além? Por que tantos outros parecem congelar?


O panorama econômico brasileiro neste ano de 2015 é bem crítico, isso é fato.  E a percepção ainda maior desse fato é que está pior do que parece e que pode perdurar por mais tempo. Embora haja os ajustes propostos para “arrumar a casa”, é sabido que são inconsistentes e insuficientes e, que o impacto no setor produtivo será considerável, com consequências diretas na produção, no fluxo de caixa das empresas, e respectivos resultados.
Os períodos de turbulência e volatilidade econômica servem, entre outras coisas, justamente para questionar tudo o que você pensa conhecer e dominar tão bem.
No entanto, a necessidade de dar a volta por cima, de buscar alternativas, inovar, criar, de quebrar paradigmas é latente. É hora de tirar um bom proveito desse momento econômico delicado. É sabido que grandes fortunas no Brasil foram feitas em momento de crise. Em anos de crise, pode ser difícil, mas também é possível crescer.
Estamos em crise, e isso pode impedir os empresários de darem a volta por cima. Por que será que alguns conseguem superar e vão mais além? Por que tantos outros parecem congelar?
No idioma chinês a palavra crise tem dois ideogramas, que significam perigo e oportunidade. Enfrentar uma crise requer entendimento do ambiente de negócios, preparo para compreendê-la e ações para reagir. Pois bem: na prática, como fazer?
Podemos então ir um pouco mais além e entender que uma coisa é o fato e a outra é a percepção sobre o fato.
Logo:
Fato: existe a crise
Percepção: queda no faturamento, a situação está cada vez mais difícil, haverá demissões em massa, haverá redução da circulação do dinheiro no mercado, a empresa pode quebrar. Será impossível pensar em investimentos.
Ao olhar para o lado e fazer uma pequena busca na internet, participar de associações de classes, de capacitações e aprimoramento profissional, você perceberá que muitas pessoas e empresas deram a volta por cima com pequenos alinhamentos na forma de pensar e agir. Tiveram atitude!
Então, não é a crise, falta de dinheiro, a queda no faturamento, que impede as empresas de manter-se e até crescer, por exemplo, e sim a percepção e a crença limitante que a crise é um problema e atrapalha tudo. Que não conseguirá se manter.
Como mudar?
Em primeiro lugar é preciso descobrir quais são as crenças limitantes para depois questioná-las (confrontar) e assim transcender (ir além).
Você pode optar por fazer isso sozinho, buscar uma saída ou buscar um caminho mais fácil e produtivo, compartilhado, utilizando-se de um especialista, um consultor.
Um especialista pode te apoiar, te ajudar a obter resultados extraordinários de forma rápida e definitiva. Tornando você um exemplo para aqueles que te conhecem e uma referência para aqueles que não te conhecem.
Vale comentar que não é o fato que te limita e sim a sua percepção sobre o fato. Mude a percepção, foque na solução, mude seu mundo.
Lembre-se que as crises separam os fortes dos fracos: quem é forte torna-se ainda mais fortalecido e quem não aguenta o tranco não vê nenhuma outra saída senão fechar as portas do negócio. Apesar da palavra “crise” ser negativa, você, empresário deve fazer um esforço para encará-la como a oportunidade de realmente firmar seu empreendimento no mercado e torná-lo ainda mais competitivo.
Algumas dicas que podem te ajudar a sair e/ou superar a crise.
  • Evite trazer a crise para dentro da empresa;
  • Aproveite o potencial brasileiro de baixa competitividade;
  • Riscos existem sempre, priorize a alocação de recursos;
  • Fomente uma cultura de atenção às pessoas e inovação;
  • Conte com um especialista (um coach ou consultor);
  • Reorganize e motive sua equipe com foco no aumento de produtividade;
  • Negocie com clientes, reduza a inadimplência;
  • Negocie com fornecedores, ele precisa manter seu fluxo também;
  • Negocie com bancos e demais credores financeiros;
  • Faça um Planejamento trabalhista, fiscal e tributário.
Para superar a crise, aja! Recupere o otimismo, busque atualizar-se quanto às novidades de mercado e converse com seus pares. 
É hora de fazer seu Plano de Negócios. A inovação pode surgir nos momentos de dificuldade, e pode ser uma grande oportunidade para que você saia bem fortalecido. Atitude e determinação.
Acredite em sua capacidade de realização e faça acontecer!

Controle e planejamento financeiro para tomada de decisões


Nos dias atuais, com a globalização, o crescente uso da tecnologia de informação e um mercado cada vez mais competitivo, o controle financeiro tornou-se uma importante ferramenta para a empresa suprir suas necessidades de manter suas finanças equilibradas, podendo assim planejar o futuro da empresa, fazer investimentos e manter-se no mercado.


Quando uma empresa está começando suas atividades, geralmente ela consiste apenas em pagar e receber suas contas, mas conforme vai crescendo e aumentando seu porte, para que seu crescimento aconteça de forma ordenada, o controle financeiro torna-se importante e necessário.
Nos dias atuais, com a globalização, o crescente uso da tecnologia de informação e um mercado cada vez mais competitivo, o controle financeiro tornou-se uma importante ferramenta para a empresa suprir suas necessidades de manter suas finanças equilibradas, podendo assim planejar o futuro da empresa, fazer investimentos e manter-se no mercado.
O planejamento financeiro se faz necessário em qualquer tipo de empresa independente de seu ramo de atuação. Em geral, as micro e pequenas empresas apresentam um quadro difícil, devido ao fato de possuírem baixo conhecimento de técnicas administrativas, associado aos problemas de falta de capital de giro.
Para Gitman (2002) planejamento financeiro é um dos aspectos mais importantes de uma empresa, pois com ele é possível coordenar e controlar suas ações para atingir os objetivos. Os principais aspectos são o planejamento de caixa e de lucros. O planejamento de caixa envolve o orçamento. Já o de lucros é projetado por meio de demonstrações financeiras e é importante para fins de planejamento financeiro interno e também para o controle dos credores atuais e futuros.
Para um adequado Controle e Planejamento Financeiro, algumas questões precisam ser levantadas e precisam ser de domínio dos gestores.
1 – Qual a situação atual da sua empresa? Você possui controles administrativos e financeiros?
2 – Você sabe quanto os sócios retiram de pró-labore? Você separa suas finanças pessoais das finanças da sua empresa?
3 - Você conhece o valor total das receitas obtidas com a venda de produtos ou serviços?
4 - Você conhece as despesas relacionadas a comercialização dos seus produtos ou serviços? Sabe calcular corretamente o preço de venda dos produtos, considerando a apuração dos custos e das despesas?
5 - Você acompanha os resultados (lucro/prejuízo) da sua empresa, sabe se a empresa está ou não tendo lucro em suas atividades operacionais? Elabora um demonstrativo de resultados mensal ou trimestral?
6 - Você sabe quanto cada departamento contribui para o faturamento da sua empresa? Conhece corretamente o volume, a origem dos recebimentos, a quantidade e o destino dos pagamentos?
7 - Você conhece a posição diária do seu saldo caixa, dos seus estoques, das contas a receber e a pagar e o volume das suas despesas financeiras?
8 - Antes de comprar algum bem para a empresa é feita uma análise de viabilidade?
9 - Atualmente você utiliza alguma ferramenta para fazer o controle financeiro da sua empresa?
10 - Você elabora um fluxo de caixa e administra corretamente o capital de giro, com base no ciclo financeiro das operações?
11 –Você faz um planejamento financeiro, utilizando um sistema de informações gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial)?
A partir das respostas às perguntas acima, é possível identificar a necessidade da sua empresa implementar controles financeiros para uma administração financeira planejada.
É preciso levantar questões como quais são suas vantagens e quais as melhorias que ela pode promover na solução de problemas. Saber a situação real em que a empresa se encontra e se possui recursos e pessoal capacitado para realização de uma boa administração. Também é necessária uma melhor noção de seus recursos e custos para assim poder definir objetivos e traçar metas ou até mesmo prevenir-se de situações que possam ocorrer no futuro com menor margem de erro.
Com a globalização e o mundo dinâmico dos negócios é necessário um controle cada vez mais rígido das finanças, com um acompanhamento constante, através da utilização de planilhas de cálculos, controle de estoques, formação do preço de venda e análise dos gastos com materiais. Com isso, possibilita-se um planejamento dos recursos obtidos com menor número de falhas possíveis.
Lembre-se: o que não é controlado, ou é perdido ou é roubado.

A empresa: um sistema integrado e sua função na sociedade


A empresa, em sentido amplo, deverá ser entendida como tudo aquilo que se empreende. É, afinal, um empreendimento, ao qual se dirigem esforços abstratos como os de inteligência para conseguir-lhe êxito, e físicos, materializados por gestões pessoais e pelo aporte de recursos sob as mais variadas formas



Assim como o corpo humano é um sistema integrado por vários subsistemas, - como a visão, a circulação, audição, etc., onde cada um trabalha em função de todo o corpo -, também a empresa pode ser vista como um grande sistema, onde subsistemas menores interagem para fazer com que seja atingido o objetivo comum que é a geração de resultados.
A empresa, em sentido amplo, deverá ser entendida como tudo aquilo que se empreende. É, afinal, um empreendimento, ao qual se dirigem esforços abstratos como os de inteligência para conseguir-lhe êxito, e físicos, materializados por gestões pessoais e pelo aporte de recursos sob as mais variadas formas.
Em sentido restrito, a empresa poderá ser compreendida como uma organização particular, governamental, ou de economia mista, que produz e/ou oferece bens e serviços à coletividade, com vista, em geral, à obtenção de lucros.
Na prática, a empresa será, enfim, um conjunto de recursos humanos, materiais e financeiros, que se utilizam de tecnologias, com responsabilidade social, para produção de bens e serviços, visando à satisfação do cliente e consequentemente obter lucros.
É inegável que o conjunto desses elementos reunidos de maneira harmônica e racional resulta na formação de uma célula empresarial fadada ao sucesso, embora, dentre eles, deva-se reconhecer a predominância do primeiro - o homem -, ser pensante, dotado de inteligência que, bem cultivada, a par da vocação, irá conduzir com maestria os destinos dos demais seres humanos do conjunto, gerindo, com competência, os passos da organização rumo ao encontro promissor para que foi idealizada.

Objetivos de uma empresa

Os objetivos de uma empresa estão diretamente ligados ao tipo de serviço ou produto que pretende prestar, desenvolver ou comercializar às outras empresas ou ao consumidor final.
De maneira geral podemos citar os seguintes objetivos:
  • Satisfazer as necessidades dos clientes com lucratividade;
  • Operar com estabilidade econômico-financeira (manutenção no mercado);
  • Estar em permanente desenvolvimento (expansão quantitativa e qualitativamente);
  • Geração de emprego e renda;
  • Promover o desenvolvimento econômico-social da região onde está estabelecida.

A empresa e o comportamento gerencial

Do comportamento do empresário, nasce a cultura da empresa. O comportamento ético e moral, em sintonia com alguns requisitos para a atuação pessoal do empresário, leva ao estabelecimento de uma parceria patrão/colaborador que se enquadra com a moderna administração de empresas. Vejamos quais seriam esses requisitos:
  • Percepção – é a forma como vemos, interpretamos, avaliamos ou julgamos o que ocorre à nossa volta. O domínio da informação é fundamental para que se consiga uma percepção sensível aos menores detalhes. Na percepção, não basta olhar para um fato que esteja ocorrendo, mas enxergar a origem e as possíveis consequências para a empresa.
  • Comunicação – A comunicação entre os seres humanos é uma das coisas mais críticas que existe, especialmente na língua portuguesa, onde nem sempre o que se pretende comunicar é o que acaba sendo escrito. Uma boa comunicação exige clareza de expressão e uma linguagem no nível de quem recebe. Saber ouvir é muito importante. Quem recebe uma comunicação e não consegue interpretá-la, não pode dizer que sabe se comunicar.
  • Liderança – A liderança pode ser definida como a habilidade que uma pessoa tem de exercer influência interpessoal, utilizando meios de comunicação que levem outras pessoas a se envolverem e participarem do processo operacional de uma empresa, empregando toda a sua criatividade para atingir um determinado objetivo. Deve-se distinguir um bom relacionamento da liderança. Bom relacionamento é quando convive num grupo sem gerar atrito. Liderança é quando uma pessoa influencia a outra a mudar de atitude. O comportamento de um líder, voltado para o planejamento, informação, avaliação, controle, estímulo, recompensa e punição, deve auxiliar o grupo a atingir seus objetivos e a satisfazer suas necessidades.
Gerência
O ato de gerir uma empresa constitui-se o conjunto de atividades que procura:
  • Obter recursos necessários à operação da organização;
  • Manter os recursos disponíveis, geralmente escassos, e desenvolve-los de forma racional;
  • Distribuir esses recursos de forma adequada para obter o máximo de lucro;
  • Obter produtividade sempre crescente desses recursos.

As funções da empresa

Para a devida satisfação dos objetivos da empresa são desenvolvidas funções específicas que visam o melhor atendimento das necessidades do empreendimento, consequentemente, da sociedade a qual presta serviços ou oferece produtos.
As principais funções desenvolvidas pela empresa são:
  • função comercial;
  • função administrativa;
  • função financeira;
  • função técnica;
  • função social.
a) Função comercial
Compreende as funções de comprar e vender. Portanto:
  • Comprar – adquirir as mercadorias que satisfaçam gosto, preferência e necessidades dos clientes, com o menor preço, prazo e qualidade possíveis.
  • Vender – pesquisar sobre o desejo dos clientes e suas necessidades. Utilizar-se das ferramentas do marketing para captar e manter a clientela.
b) Função administrativa

Além das tarefas eventualmente desempenhadas pela gerência no exercício de suas funções, algumas são básicas. Vejamos:
  • Planejar – é determinar o curso de ação para alcançar um resultado desejado. É quantificar e qualificar os recursos que se irão utilizar e fixar as metas intermediárias a que se deverá chegar antes do objetivo.
  • Organizar – é definir o bom funcionamento das operações, quem faz o que e como se faz, e quem supervisiona. A organização deve começar pelo próprio empresário.
  • Coordenar – é motivar os recursos humanos a agirem de forma harmoniosa na utilização dos recursos materiais e financeiros, em benefício do objetivo comum da empresa.
  • Controlar – é estabelecer padrões de avaliação, acompanhar a operação da empresa – coletando os dados relativos ao desempenho de cada setor -, avaliar o desempenho em relação aos padrões, e fixar medidas corretivas no curso operacional das empresas para que os objetivos sejam alcançados.
  • Dirigir – é determinar o que deve ser feito em cada ação para que os objetivos sejam atingidos e os resultados alcançados.
  • Liderar – é conseguir despertar no grupo a vontade de fazer, de forma voluntária e livre.
c) Função financeira
Encarrega-se da gestão do dinheiro da empresa, como também, do registro e controle dos movimentos econômicos e financeiros. E é a maior fonte de informações relativas às operações e às disponibilidades que um empresário pode ter.
As principais áreas de decisões na administração financeira de uma empresa são as seguintes:
  • Investimento: Avaliação e escolha de alternativas de aplicação de recursos nas atividades normais da empresa. Conjunto de decisões visando dar a empresa a estrutura ideal em termos de ativos - fixos e correntes - para que os objetivos da empresa como um todo sejam atendidos.
  • Financiamento: Definir e alcançar uma estrutura ideal em termos de fontes de recursos, dada a composição dos investimentos.
  • Utilização (destinação) do Lucro Líquido: Também conhecida como Política de Dividendos, que se preocupa com a destinação dada aos recursos financeiros que a própria empresa gera em suas atividades operacionais e extra-operacionais.
d) Função técnica
É a função que visa desenvolver todos os trabalhos necessários para que, a partir das matérias-primas e insumos, valendo-se dos recursos humanos e materiais, a empresa ponha à venda seus produtos transformados.
Resume-se, basicamente, às etapas abaixo:
  • desenho do produto;
  • planejamento e controle da produção;
  • fabricação do produto;
  • controle de qualidade;
  • armazenagem.
e) Função social
Objetiva desenvolver, avaliar e apoiar políticas sociais de geração de trabalho e renda e de promoção do humano saudável e pleno em suas habilidades e potencialidades, através de:
  • recrutamento e seleção;
  • motivação;
  • aperfeiçoamento e treinamento;
  • plano de benefícios;
  • relações humanas.
Portanto, percebe-se que o objetivo da empresa vai além da geração de lucros, tem que fazer valer a sua função social, que significa não gerar prejuízo a outrem em decorrência da realização de suas atividades.
É percebido, reconhecido e valorizado pelo mercado, nos dias atuais a empresa que atende e respeita a sociedade e o meio ambiente. Sua atenção, atendimento e respeito a direitos básicos de seus colaboradores, do meio ambiente e da sociedade já é capaz de gerar um grande prestígio e muito valorizada no mercado, com isso, obter resultados positivos, crescentes e sustentáveis.
Bibliografia
Araujo, Luiz Cesar G. de, Teoria Geral da Administração, Editora Atlas, 2ª Edição, 2014
Chiavenato, Idalberto, Livro - Introdução à Teoria Geral da Administração: Editora Manole, Edição Compacta, 4ª Edição, 2014.

Planejamento como ferramenta de produtividade, qualidade e resultados


Para que possamos planejar, faz-se necessário ter um motivo, estabelecer um bom objetivo, determinação, disciplina, comprometimento e persistência. A partir daí, é possível desenhar o mapa de percurso para chegar onde se quer: o planejamento


“O planejamento é um processo de tomada de decisão que envolve o estabelecimento de metas e dos meios necessários para atingi-las, sendo efetivo apenas quando seguido de um controle” (Isatto et al., 2001)
Planejar é o processo que nos permite reduzir os níveis de incerteza, conhecer o sentido e a direção das ações cotidianas, de maneira a evitar que indivíduos e as organizações cheguem a lugares ou destinos não esperados, e via de regra a situações piores que aquelas anteriormente existentes.
Planejar de forma estratégica, faz a junção entre três momentos: longo, médio e curto prazo. Permite a auto avaliação e a ação. Planejar estrategicamente vai além de habilidades intelectuais, requer uma pré-disposição interna, uma atitude, uma disposição empresarial.
Para que possamos planejar, faz-se necessário ter um motivo, estabelecer um bom objetivo, determinação, disciplina, comprometimento e persistência. A partir daí, desenhar o mapa de percurso para chegar onde se quer – o planejamento.
Um roteiro básico de um planejamento orientado para resultados segue as seguintes etapas:
  • O que – qual o seu objetivo?
  • Atividades – como acontecerá, qual o passo a passo?
  • Cronograma – quando começará e qual o prazo para finalizar?
  • Responsabilidades – quem fará e quem prestará contas dos resultados?
  • Recursos – quanto será necessário para essa realização?
  • Por que – qual o motivo, o que justifica esses acontecimentos?
Um bom planejamento encurta caminhos, ajuda na tomada de decisões, seleciona alternativas aproveitando as oportunidades que o contexto nos oferece, fazendo os devidos ajustes e alinhando ao objetivo proposto.
Afinal, como diz um provérbio chinês, “Se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve.”
O planejamento permite:
  • Eliminação de problemas relacionados à incidência de perdas e baixa produtividade e melhoria da qualidade;
  • Aumento da transparência dos processos (possibilidade de visualização);
  • Melhoria da comunicação entre níveis gerenciais e diferentes intervenientes;
  • Proteção da produção contra a incerteza e a variabilidade;
Juntamente com o planejamento, o monitoramento sistemático. Planejar até que é fácil, porém, o monitoramento exige disciplina, comprometimento e persistência.
O monitoramento sistemático oferece ainda uma avaliação, um revisão e acompanhamento do mapa dos caminhos a serem perseguidos, subsidiando a tomada de decisão para o aperfeiçoamento do plano ou do projeto ao longo de sua execução, com a descrição da sequência de eventos relacionados, conectando o problema ou a oportunidade diagnosticada com os resultados esperados. O mapa permite visualizar e compreender como os investimentos realizados na geração de produtos (bens ou serviços) podem contribuir para alcançar os objetivos planejados, servindo de base para a criação de procedimentos e processos de monitoramento e avaliação. O resultado esperado será a criação de um sistema de monitoramento e avaliação mantido e alimentado por todas as pessoas e/ou setores envolvidos, constituindo um poderoso instrumento de planejamento.
Portanto, deve-se considerar que o planejamento é condição básica para o sucesso de qualquer trabalho que procure a melhoria da qualidade. Esse planejamento deverá ser feito nas diversas etapas da cadeia de fornecimento de um produto ou serviço, isto é, desde a pesquisa de mercado, o projeto, o fornecedor até a loja que fornece este item ao consumidor ou cliente.
Espera-se que esta semente encontre um terreno fértil para sua germinação, produzindo bons frutos: além da produtividade com qualidade, a melhoria do nível de satisfação e excelência dos clientes e gestores.

5 passos para conquistar resultados em sua vida


Para transformar um sonho em meta, é preciso primeiro estabelecer uma data. Permita-se



Pense um pouco na sua vida: o que você anda fazendo? Seja em casa, no trabalho, na sociedade, em seu negócio. Você vive em um mundo ideal onde tudo que acontece é só o bem e o bom, bondades e benfeitorias? Sonhos realizados? Metas alcançadas? Que resultados teve até aqui?  
Ou está em um mundo real onde tudo o que acontece é somente o resultado do que você fez? Está satisfeito com o resultado que colheu até agora?
Se está satisfeito, parabéns! Se não, independente dos seus resultados, o que tem feito para melhorar?
É sabido que em tudo na vida a única coisa que há de permanente é a mudança.
Então, é preciso mudar! Até acredito que você queira mudar, mas e o que é preciso para isso? Como você funciona? Quais os seus sonhos? O que você quer afinal?
Todas as nossas metas e desejos muitas vezes surgem dos nossos sonhos.
À medida que começamos a dar forma ao nosso sonho – seja de um carro, de uma viagem, de uma loja, um galpão, não importa –, temos que definir alguns passos para transformá-lo em realidade.
O primeiro passo para transformar esse sonho em meta é estabelecer uma data. Ao estabelecer um prazo, você começa a se comprometer consigo mesmo e, posteriormente, quando se compartilha a meta, com os demais.
O segundo passo é estabelecer o tamanho dessa meta. Estabelecer uma medida, um sarrafo, leva o empreendedor a começar a avaliar se terá condições, energia e recursos para realizar.
O terceiro passo é dizer como conseguirá os recursos para essa realização, se utilizará de uma poupança pessoal, se vai converter um imóvel ou carro em dinheiro ou vai pegar emprestado em casa, com familiares ou amigos etc.
O quarto passo é estabelecer o quão desafiante é e qual o significado pessoal dessa meta. Seja realização de um sonho de infância ou profissional, que proporcione qualidade de vida, conforto familiar ou independência financeira. Mais do que a realização de um sonho, é preciso deixar claro para si o grau de importância que essa conquista vai proporcionar em sua vida.
O quinto passo é planejar como todo esse processo acontecerá. Ou seja, desenhar o mapa de percurso, para facilitar o caminhar e essa conquista. Arregaçar as mangas e seguir em frente.

Posso assegurar que quando se tem uma meta e todo seu passo a passo bem definido, isso faz com que tenha consistência e sustentabilidade.
Afinal, o que é sucesso para você? Não importam os significados que você tenha para isso, mas uma pergunta deve feita após essa avaliação: o que estou fazendo hoje para conquistar essa meta? Qual o meu grau de comprometimento com a meta?
Todo sonho é possível de se realizar. Alguns podem levar mais tempo e demandarão mais dedicação, mais suor, mais trabalho, mas é sempre, sempre possível fazer acontecer.
Permita-se fazer essa viagem para dentro de si e perceber que você é capaz. Confie em sua capacidade de realização e faça acontecer!